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domingo, 12 de junho de 2016

Saber Envelhecer

postagem: eunafoto1.blogspot.com.br

Saber Envelhecer

(Rey Auca)

É bom que nós aprendamos a gostar do que fazemos para que tornemos a vida menos grave. Nem sempre poderemos ser o que queremos, no campo da profissão, pois há diretrizes outras na ordem da vida que são estipuladas pela jurisdição divina.

O fato é que devemos nos esforçar para ser sempre o melhor em tudo. Isso sem concorrência e sim por consciência, sabendo que todos nós temos missões pessoais a cumprir onde estamos, na nossa conjuntura pessoal, com os nossos, nos espaços por onde transitamos.


Essa semana eu subi á serra para cumprir mandados judiciais e isso representa a justiça na rua, perto das pessoas. Apesar de o Oficial de Justiça não ter o retorno financeiro que lhe cabe, uma vez que disponibiliza os seus veículos pessoais, servindo de “viatura”, para dar vazão ao movimento da Justiça, tendo retorno mínimo, aprendemos a gostar do que fazemos.

Acho que essa é a única categoria que tem os seus bens pessoais á disposição do Estado. As polícias, as finanças, a saúde... dispõe de automóveis para os seus agentes para realizarem as suas diligências, o Oficial de Justiça não, o seu veículo serve de viatura e isso deslocando-o a lugares inimagináveis.
Mas, não é disso que quero “falar”. Esse tema é objeto do sindicado, que tem o papel de instigar reflexão junto ao poder, nem sempre apreciável, pois uma parte do dinheiro é separada para sustentar privilégios.
Mas, privilégio mesmo é você conhecer pessoas, outras realidades, simples, mas que demonstram a real felicidade, o brilho nos olhos.

Ontem eu fui ao Sítio Espera lá no alto da serra cumprir mais uma missão, realizada com sucesso. Tomei um café, feito com o pó da humildade e o açúcar do amor. Saí revigorado. Um belo papo rural que enfatiza a realidade desse povo humilde e esquecido pelos governos, mas que insistem em ficar no seu torrão. A cidade grande não sobreviverá sem o campo.

Marido e mulher, beirando os setenta anos, felizes, contentes, cabelos brancos, na paz do campo, sem as balburdias da ilusão. Cometi o atrevimento de perguntar se eles estavam felizes no campo, longe da cidade, e a resposta não foi outra. Somos felizes!

Todos nós sabemos que a vida para se desenvolver necessidade de energia e ela se desgasta pelo tempo, pois todos nós temos prazo de validade. Estamos na contagem regressiva para o retorno ao mundo dos espíritos e é preciso fazer planos para velhice, que chega logo, pois o tempo é ilusão e principalmente formar valores, para nao chegar do lado de lá sem a proteção adequada. Você só leva o que sabe, o que sente e o resultado do que fez. Todo o resto fica aqui.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO



Fonte: www.pensenisso.itaporanga.net

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