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"Todo
aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse
fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um
privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos,
médiuns." (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
Assim,
conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo
Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao
fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso
protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida
Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que
recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia
vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando
alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são
atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo
pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e
inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns
“aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz
por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização
mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)
Posto
isso, os principais tipos de mediunidade são:
-
Efeitos Físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os
facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os
involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são
usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o
saibam.
- Médiuns sensitivos ou
impressionáveis: são pessoas
suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta
faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele
que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa
ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
- Médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos
espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se
faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e
distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim,
estabelecer conversação com os espíritos.
- Médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos.
Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por
isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.
- Médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento
pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do
perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo,
assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da
fala.
- Médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste,
principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque,
pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á,
sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido
magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o
fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização
ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que
apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os
magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se
convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e
alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção
de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta,
em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas
que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece,
que é uma verdadeira evocação.
- Médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem
nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá
duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A
cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e
não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras
vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre
quando o lápis está colocado na mão do médium; frequentemente é atirado longe
com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e
batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior
calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais
efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos
superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados
convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o
Espírito exprimir diretamente suas ideias, quer movimentando um objeto a que a mão
do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão.
Quando
atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo
independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo
do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e para, assim ele
acaba.
Nesta
circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor
consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta;
têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade,
por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que
escreve.
- Médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá
por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome
designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a
mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a
qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o
lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se
substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe
imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira
passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa
situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio
pensamento. E o que se chama médium intuitivo.
Mas,
sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não
o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém,
pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível
reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à
medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à ideia que
antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos
e capacidades do médium.
O
papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o
faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa
compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e,
no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal
precisamente o papel do médium intuitivo.
- Médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o
movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é
voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses
gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo
tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No
primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no
terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos .
- Médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal,
como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas
ideias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados.
Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a
diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível,
por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento
próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza
o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos
influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que
querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não
seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que
devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto
não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem
por sugerir aos protegidos salutares ideias. Se todos estivessem bem
compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com frequência à
inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer,
ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de
necessidade, e muito frequentemente se admirará das ideias que lhe surgem como
por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a
compor. Se nenhuma ideia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a ideia
que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal ideia lhe
existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la
e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego
nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo
modo, aquele que possui ideias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não
lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu
intimo.
Também
se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de
inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma
lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de
concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras.
Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as ideias abundam, sob
um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior
nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.
183. Os homens de gênio, de todas as espécies,
artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de
compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente
porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos
trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das
vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma
assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais
não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria,
tão frequentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?
As
respostas seguintes confirmam esta asserção:
a) Qual a causa primária da
inspiração?
"O
Espírito que se comunica pelo pensamento."
b) A revelação das grandes coisas não
é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não,
a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns
circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta
te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma
coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham
sido mais ou menos inspiradas em certos momentos."
c)
Um autor, um pintor, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser
considerados médiuns?
"Sim,
porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que
desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e
recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a
inspiram."
- Médiuns de pressentimentos: O pressentimento é uma intuição vaga das
coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida.
Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as
conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas
vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que
se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que
constituem uma variedade dos médiuns inspirados.
Quando
atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo
independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo
do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e para, assim ele
acaba.
Nesta
circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor
consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta;
têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade,
por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que
escreve.
- Médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá
por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome
designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a
mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a
qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o
lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se
substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe
imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira
passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa
situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu
próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo.
Mas,
sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não
o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém,
pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível
reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à
medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à ideia que antecipadamente
se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades
do médium.
O
papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o
faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo,
apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse
pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel
do médium intuitivo.
- Médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento
da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e
facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que
à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem
consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o
pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro,
acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos
- Médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal,
como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas
ideias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados.
Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a
diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível,
por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento
próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza
o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos
influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que
querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não
seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que
devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto
não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem
por sugerir aos protegidos salutares ideias. Se todos estivessem bem
compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com frequência à
inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer,
ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de
necessidade, e muito frequentemente se admirará das ideias que lhe surgem como
por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a
compor. Se nenhuma ideia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a ideia
que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal ideia lhe
existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la
e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego
nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo
modo, aquele que possui ideias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas
não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no
seu intimo.
Também
se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de
inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma
lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de
concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras.
Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as ideias abundam, sob
um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior
nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.
183.
Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem
dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber
grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos,
quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e
assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no
entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que
apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser
atendido, por que exclamaria, tão frequentemente: meu bom gênio, vem em meu
auxílio?
As
respostas seguintes confirmam esta asserção:
a) Qual a causa primária da
inspiração?
"O
Espírito que se comunica pelo pensamento."
b) A revelação das grandes coisas não
é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não,
a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns
circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta
te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma
coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham
sido mais ou menos inspiradas em certos momentos."
c) Um autor, um pintor, por exemplo,
poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?
"Sim,
porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que
desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e
recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a
inspiram."
- Médiuns de pressentimentos: O pressentimento é uma intuição vaga das
coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida.
Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as
conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas
vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é
que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos,
que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.
Para você aprender mais sobre o tema Mediunidade, recomendamos
a leitura do livro "Desobsessão e Mediunidade Explicadas", de Rubens
Omar Baranowski, com a orientação dos Espíritos José Carlos de A e Hermínio
Miranda, que enviaremos em Maio/16 na modalidade Doutrinário a todos os sócios
do Clube do Livro Letra Espírita, que optaram pela modalidade Doutrinário. Se
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Fonte: LETRA ESPIRITA


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