Para Alexandre de
Moraes, A Operação Lava Jato é o símbolo do combate à corrupçãoFabio Rodrigues
Pozzebom/Agência Brasil
Postagem: eunafoto!.blogspot.com.br
O novo ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes,
disse hoje (12) que apoiará a Operação Lava Jato e incentivará o combate à
corrupção. "Combate total à corrupção. A Lava Jato hoje é o simbolo desse
combate à corrupção", afirmou Moraes a um grupo de jornalistas, após
participar da cerimônia de posse do presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), ministro Gilmar Mendes.
"Se é que é possível, melhorar a operação. Ampliar com
mais celeridade, mais efetividade. Se é que é possível, é uma belíssima
operação, com muita estratégia", acrescentou.
Saiba Mais
Alexandre de Moraes assume Ministério da Justiça e Cidadania
A pasta comandada por Moraes incorporou o Ministério das
Mulheres, da Igualdade Racial e Direitos Humanos, que foi extinto. O ministro
deixou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para assumir a pasta. Algumas
controvérsias envolveram a gestão.
Em janeiro, Moraes foi alvo de críticas de movimentos sociais
após negar abusos da Polícia Militar na dispersão de manifestantes em protestos
contra o aumento de passagens na capital paulista. Na ocasião, os manifestantes
foram encurralados pela tropa de choque. Diversas imagens publicadas em redes
sociais mostraram cidadãos e jornalistas sendo agredidos por policiais.
Perguntado sobre as críticas que recebeu, o ministro negou:
"Não fui bastante questionado não. São dois, três jornalistas que
questionam, não a população". Diante da insistência na pergunta,
questionou: "Qual movimento social? Me diga um."
"Como todo movimento social, o MTST [Movimento dos
Trabalhadores sem Teto] tem todo o direito de se manifestar. Mas o A partir do
momento que MTST, ABC ou ZYH serão
combatidos a partir do momento em que deixam o livre direito de se manifestar
para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, que são atitudes
criminosas", adiantou.
Em seu discurso de posse na secretaria, Moraes defendeu o uso
de balas de borracha por policiais no controle de multidões. O recurso chegou a
ser proibido por uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, mas
que acabou vetada pelo governador Geraldo Alckmin.
Outro tema que gerou fortes críticas de juristas e
especialistas foi a decisão da secretaria, que, em fevereiro, resolveu tornar
sigilosos por 50 anos todos os boletins de ocorrência registrados pela polícia
em São Paulo. Foram classificados como secretos também os manuais e
procedimentos da Polícia Militar paulista. A decisão foi assinada por Geraldo
Alckmin.
Fonte: EBC Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso
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